Novo Volkswagen Santana: Modelo foi “enterrado” pelos SUVs e carros elétricos

Quem vive no brasil conhece bem esse clássico. O modelo ainda é visto nas ruas daqui e, quando passa, todo mundo que gosta de carros para e olha. Sendo assim, o novo Volkswagen Santana seria bem-vindo no Brasil, não é mesmo? Bem, na verdade, não é bem assim.

O carro ainda estava em linha, na China, por volta de 2013. Lá, ainda há clássicos que foram reformulados e rodam com certo sucesso. Podemos citar o Chevrolet Monza e o Ford Escort, por exemplo. Esses ainda são fabricados.

(Foto: Divulgação)

No caso do Santana, com uma cara mais moderna, considerando a época, ou seja, meados da década de 2010, tinha um visual bacana. Mesamo assim, não foi mantido nos planos da VW na Ásia. O carro foi enterrado, talvez para sempre, após a evolução do mercado.

Novo Volkswagen Santana foi emblemático na China

(Foto: Divulgação)

Foram mais de 30 anos de produção. O carro seguiu na China e simbolizou o crescimento da classe média chinesa. Ele foi o primeiro carro de produção chinesa, para relembrar sua importância. Foi muito importante para alavancar a popularidade da montadora no país.

A mudança de preferência dos consumidores está por trás do fim desse ciclo. Essa mesma classe média em ascensão na China expandiu o poder aquisitivo e a preferência mudou. Em vez de um sedã bacana e ingressante, os chineses estão interessados em modelos mais tecnológicos e com design que vai por outro caminho.

Estamos falando, é claro, dos carros elétricos e SUVs. Esses segmentos estão ganhando espaço no mundo todo. Na China, em especial, estão mais populares do que nunca. Por lá, mesmo que os sedãs ainda agradem, é o país com mais investimentos em elétricos.

Fim da linha

(Foto: Divulgação)

Enfim, com tudo isso em conta, infelizmente, o novo Volkswagen Santana não terá uma sobrevida. Há a possibilidade de ele ressurgir como nova tecnologia, mas isso também é difícil de acontecer. A marca está concentrada em novidades.

Enquanto isso, na China, o Chevrolet Monza se moderniza, prepara-se para ficar elétrico e se readéqua ao futuro, que já é presente. Será que o Santana teria conseguido o mesmo feito se os planos tivessem sido diferentes? Talvez nunca saibamos.

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